Este não é o final do fim dos fins. Um e dois e três e quatro e cinco finais... São tantos os caminhos e mais um acabou. Não tenho o porque reclamar. Não sei se guardo algo, se deixo tudo, lembro ou não. Nem difícil é.
Não venha chamar-me de insensível por não te entregar um coração. Se o fizesse, o que farias com ele além de pegar, segurar um pouco e depois largar por ai pra que se encontrasse em outras mãos?
Ah, amor, obrigada por gostar tanto, por querer tanto e até tentar. Perdoa-me se fiz com que perdesse tempo, não era a intenção. Agora que passou, ficou um pouco de ti em mim e um pouco de mim em ti. E isso basta, mas nada basta pra ti.
Venho a tempos procurando um encaixe perfeito. Dedos que se entrelaçam, línguas que se molham e corpos que se arrepiam. Quero olhos que doem quando se encontram e bocas que ardem quando beijam. Mas não me encontrei em ti, não agora.
O perfume continua pela sala, pela casa e até um pouco em minhas roupas. Vez ou outra sinto falta, não saudade. Com a mesma freqüência de tempo sinto alívio. Bom ou não, é tudo em mim e eu não sei o que se passa em ti.
Agora o frio e a chuva foram embora, amor. O sol voltou e eu ando impaciente pela rua sendo tão ímpar. Eu preferia o suor das noites, da cama, dos lençóis e tudo passou. A dor também vai passar.
Quero que o mundo, como eu, tenha um Cupido vesgo.
2 comentários:
Moça que leio sempre...
Rsrs...
Obrigada por ter adicionado...
Até então eu era uma visitante fantasma (apesar de ultimamente andar com pouco tempo para realmente ler blogs)
Bjus !
Eu te dei o meu coração, lembra-se? E sabe, é o que mantém viva, porque é sempre você quem cola os pedacinhos dele, e me devolve pulsante de novo.
Amo-te, metade. Amo-te por isso, por tudo e por nada. Simples assim. Te amo porque te amo. Minha pequena, minha florzinha, meu tesouro, não te ausentes de mim senão o meu coração pára.
Postar um comentário