quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Este não é o final do fim dos fins. Um e dois e três e quatro e cinco finais... São tantos os caminhos e mais um acabou. Não tenho o porque reclamar. Não sei se guardo algo, se deixo tudo, lembro ou não. Nem difícil é.

Não venha chamar-me de insensível por não te entregar um coração. Se o fizesse, o que farias com ele além de pegar, segurar um pouco e depois largar por ai pra que se encontrasse em outras mãos?

Ah, amor, obrigada por gostar tanto, por querer tanto e até tentar. Perdoa-me se fiz com que perdesse tempo, não era a intenção. Agora que passou, ficou um pouco de ti em mim e um pouco de mim em ti. E isso basta, mas nada basta pra ti.

Venho a tempos procurando um encaixe perfeito. Dedos que se entrelaçam, línguas que se molham e corpos que se arrepiam. Quero olhos que doem quando se encontram e bocas que ardem quando beijam. Mas não me encontrei em ti, não agora.

O perfume continua pela sala, pela casa e até um pouco em minhas roupas. Vez ou outra sinto falta, não saudade. Com a mesma freqüência de tempo sinto alívio. Bom ou não, é tudo em mim e eu não sei o que se passa em ti.

Agora o frio e a chuva foram embora, amor. O sol voltou e eu ando impaciente pela rua sendo tão ímpar. Eu preferia o suor das noites, da cama, dos lençóis e tudo passou. A dor também vai passar.





Quero que o mundo, como eu, tenha um Cupido vesgo.

2 comentários:

Suellen Verçosa disse...

Moça que leio sempre...
Rsrs...
Obrigada por ter adicionado...

Até então eu era uma visitante fantasma (apesar de ultimamente andar com pouco tempo para realmente ler blogs)

Bjus !

Anônimo disse...

Eu te dei o meu coração, lembra-se? E sabe, é o que mantém viva, porque é sempre você quem cola os pedacinhos dele, e me devolve pulsante de novo.

Amo-te, metade. Amo-te por isso, por tudo e por nada. Simples assim. Te amo porque te amo. Minha pequena, minha florzinha, meu tesouro, não te ausentes de mim senão o meu coração pára.