quarta-feira, 4 de julho de 2007

Qualquer Um.

Exatamente um mes passado. Minha volta aqui não foi planejada. Já havia vindo aqui outras vezes e iniciado textos que, como esse, talvez eu desista de publicar ou terminar e acabe por apagar tudo.
Entre 30 dias muita coisa pode acontecer, ou nada. Fico no meio termo.
Tenho comido menos e perdido peso, talvez seja meu cérebro diminuindo. Me sinto mais burra, mais doce, menos racional, menos apaixonada e apaixonante. Menos gorda, menos baixa, mais procurada e mais feia. Menos Alice e mais Alice, tanto faz. Menos e mais e as vezes até um pouco equilibrada. É ai que eu estranho. Equilibrada, eu? Não!

Eu já fui modelada, massinha de modelar. Já fui encontrada e deixada. As vezes eu deixo e perco e choro e me sinto tão sensível aos meus erros.
Quando eu penso, me arrependo. Quando eu sigo eu sigo. As vezes até aprendo, por um ou dois minutos. Eu iludo, muito! E sou mais desiludida, ainda.

Não gosto de cama, prefiro o chão. Um chão fofo e cobertas quentes. Eu queria que o sol nascesse a noite. Eu gosto do sol, mas não de claridade, e do escuro. Eu tenho um caso com o frio, com o vento, e a chuva forte contra a janela e a cidade cheia também. Cheia de gente molhada correndo da água. E isso é música. Gosto de ser contraditória.

Cheiro de música e cor de amor. A Rita nem sorriso me levou e a Rosa... Ah!, a Rosa. E olha que nem violão eu tenho. Mas meu Doce. Ei, Doce!, você é minha. Minha e não desse ai.

É fato que mistura e confusão andam juntas e eu gosto as vezes, assim como me gosto. E "as vezes" é a expressão mais feia que já criaram, assim como "talvez" ou "tanto faz" e "qualquer um".

Mas tanto faz, que seja. Se é assim mesmo, o que é? Enfim, sós. Dessa vez eu cheguei ao fim sem desistir ou apagar. Ponto.