segunda-feira, 4 de junho de 2007

Que morra.

Foi agora, ainda a pouco. Não deveria doer, mas está doendo. E eu juro, consegui me controlar. Eu finjo tão bem que acabo acreditando. Eu até ri por aqui, assim, parecendo estar feliz por aquilo. Eu ri de verdade, não por dentro nem escrevendo. Eu dei um sorriso e foi ridículo. Agora eu sei como eu não gostei de te-lo feito, não gosto de coisas falsas.

Pode até estar sangrando, é como machucado antigo que se tira a casquinha. Voltou a sangrar e a doer e agora é mais um tempo até que crie outra casquinha. Talvez tenha complicações, nada demais. O tempo, é ele quem eu admiro e prezo. E como. Meu estômago chega a doer só em imaginar. Besteira qualquer, nem ligo mais.

Eu poderia cantar algo triste, escrever algo feio, xingar alguém e admitir muita coisa de novo. Mas, sabe?, não vale. Não existe muita coisa que valha. Na verdade eu tenho até medo das raridades de coisas que realmente fazem valer, por serem raras.
Eu sei que eu tenho um valor, é uma pena que só eu saiba. Não é alto, ou valioso. Nem lindo. Mas eu gosto do meu valor, ele é importante pra mim. Me faz melhor que muita gente. Me faz Bianca.

Eu voltei ao passado e encontrei de novo a menina mais doce do mundo. Ela passou por uma fase chata e feia e boba e... eu queria estrangular alguém. Mas agora ela voltou a ser doce. E não é só eu, é Louise também. Existem mais de uma em minha vida e eu as amo de formas diferentes. Eu vou vê-la em breve, espero. Apesar de esperar a mais de um ano.

Eu não queria encerrar, mas que termine então. Antes um texto do que uma vida. Por falar em vida, lembro do filme As Horas que vi final de semana: Alguém tem que morrer para darmos valor a vida. Que morra, então, a minha indecisão. O amor é uma arma, um veneno.